Automação Da Era Pós-Digital

Postado em: 28/11/2018, às 11:14

Quando os britânicos saíram das áreas rurais e migraram para as grandes cidades no Reino Unido do século 19, ninguém daquela época se deu conta que estavam escrevendo a história da Revolução Industrial. Simplesmente saiam do campo em busca de uma vida melhor nas metrópoles, porque a tecnologia de automação permitiu o surgimento de novos processos de manufatura em escala, que por sua vez demandavam mão de obra e geravam empregos. Tardou até que se percebesse que se tratava de uma revolução, aquela que estudamos na escola.

Mais de 100 anos depois vivemos algo muito similar. Boa parte do tempo das pessoas é dedicado a atividades cujo objeto de estudo, trabalho, lazer ou comunicação não existe fisicamente, e depende de apenas um dispositivo conectado a Internet para acontecer (um smartphone, uma smart TV ou um computador). “Estamos vivendo um novo momento em que a novidade virou commodity e o que fascinava ou amedrontava é lugar-comum”, como disse Walter Longo em seu livro Marketing e Comunicação na Era Pós-Digital – As Regras Mudaram (Ed. HSM, 2017).

A Revolução Digital mal começou. Os carros estão aguardando apenas mudanças regulatórias para andarem sozinhos, eletrodomésticos atuam de forma independente, e a sociedade absorve rapidamente tudo o que a inteligência artificial, o machine learning e outras ondas de tecnologia proporcionam. E isso normalmente acontece em uma velocidade muito maior que as empresas podem acompanhar. O consumidor quase sempre ganha essa corrida.

O desafio de competitividade para as empresas começam em seguir de perto esta velocidade de adoção de novas tecnologias por parte dos clientes, que resulta em adoção de novos comportamentos de consumo. Adaptar o negócio para obter a escala de eficiência necessária, a fim de estar ao lado do consumidor (e não atrás) passa a ser fator de sobrevivência, e a base para qualquer inovação possível. Não adianta pensar em disrupção, em criação de vantagens competitivas e ganho de eficiência sem pensar em embarcar tecnologia no DNA da empresa, independente do segmento de atuação.

Na Era Pós-Digital não é mais questão de utilizar ferramentas digitais, mas de ter alma digital, que deve ir muito além de sites, mídias sociais, páginas no YouTube, lojas virtuais ou arquivos na nuvem. Trata-se de outra dimensão do envolvimento digital, aproveitando a onisciência, a onipotência e a onipresença que ele proporciona. “Precisamos abraçar o big data e os algoritmos, incentivar o home office e as reuniões por videoconferência, implementar sistemas colaborativos e generativos, eliminar estruturas piramidais para operar em rede, rever hierarquias de poder e estabelecer o diálogo em todos os aspectos da comunicação com o mercado”, diz Walter Longo.

Por isso em nosso blog e mídias sociais vamos publicar uma série de conteúdos para apoiar o processo de transformação digital de sua empresa, facilitar a tomada de decisão e trazer luz a questões relacionadas a automação, eficiência, mitigação de erros e ganhos de escala. Se pela óptica do consumidor a tecnologia influencia comportamentos e expectativas, pelo lado das empresas todos esses benefícios são realidades possíveis, que vão colocar sua empresa em marcha para a próxima revolução.

Fonte: SOW CONNECT